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Casa do Povo de Alqueidão


História e Fundação


A Casa do Povo de Alqueidão (CPA) foi fundada a 30 de maio do ano de 1972 por um grupo de Alqueidanenses, movidos pela forte vontade de dar melhores condições à população da freguesia. O referido grupo formado criou uma comissão instaladora, a qual foi liderada pelo Sr. Ernesto José Rodrigues Morgado, que viria também a ser o seu primeiro Presidente da Direcção.


Na altura era importante e mais do que urgente dotar a freguesia de uma instituição ou organização corporativa que apoiasse os trabalhadores rurais e um organismo de cooperação social que desse resposta às prementes necessidades de uma população desse meio e que lhes prestasse os serviços, considerados essenciais e em conformidade com as normas de Cooperação Médico-sociais, publicadas em 1971 pelo então Estado Novo.


Esta cooperação entre as Casas do Povo, as Caixas de Previdência e de Abono de Família, levou a cabo a coordenação e articulação dos diversos serviços de ação médico-social, entre outros. Desta forma conseguiu uma utilização conjugada dos serviços centrais do Estado, que eram prestados nas próprias instalações das Casas do Povo. Dos mais relevantes serviços à população, destacam-se os serviços médicos prestados localmente e a possibilidade de se efetuarem os pagamentos para as Caixas de Previdência, o equivalente ao que atualmente é a Segurança Social.
Era este o fundamento essencial da criação e existência das Casas do Povo e designadamente, também a do Alqueidão e não uma coletividade como hoje é vista e conhecida.


Inicialmente a C.P.A., não tinha sede ou instalações próprias e funcionava na sede da Junta de Freguesia do Alqueidão, tendo um espaço para gabinete médico e outro para gabinete de recolha dos descontos dos trabalhadores rurais, tendo para o efeito um funcionário destacado pelo Estado.


Nos finais da década dos anos de 70 (1970-1979), início da década dos anos 80, foram iniciados os trabalhos de construção das instalações próprias. Para este efeito foi criada uma comissão de melhoramentos e construção das instalações da Casa do Povo, tendo-se iniciado as obras pelo edifício principal – salão, palco, bar e salas para os funcionários da Segurança Social.

A comissão de melhoramentos que construiu a sede da C.P.A. teve um importante apoio da DGHEA – Direcção-Geral de Hidráulica e Engenharia Agrícola, nomeadamente através da Direcção de Serviços Construções e Infraestruturas Rurais, apoio importantíssimo na época, sem o qual não seria possível a realização da obra com a dimensão que conhecemos.

Quando a Casa do Povo de Alqueidão foi fundada, existia já na localidade o Centro de Recreio Popular de Alqueidão, que funcionava num edifício que hoje pertence à empresa Agro-Mondego, tendo este ficado conhecido pelo clube do “Zé Gato”, que era alcunha do proprietário do edifício. Tratava-se de um edifício relativamente grande, com um salão amplo, um palco e um bar ou bufete, onde se realizavam bailes, representações teatrais e sessões de cinema itinerante. O C.R.P. de Alqueidão tinha também uma equipa de futebol de 11 que disputava à época o campeonato da FNAT (Fundação Nacional para a Alegria no Trabalho) que existiu de 1935 a 1974, dando depois lugar à INATEL.

Com a conclusão das primeiras obras da sede da Casa do Povo, o C.R.P. de Alqueidão foi extinto e todo o seu espólio transitou para a Casa do Povo. As pessoas passaram a chamar de clube velho do Zé Gato às antigas instalações do C.R.P. e clube novo ao salão da C.P.A.

Poucos anos após a conclusão das primeiras obras, coube depois a uma das Direções já no início da década de 1980, a construção do edifício do posto médico de Alqueidão e logo após algumas salas contiguas ao edifício do posto médico, onde atualmente a CPA tem as suas salas de reuniões e salas polivalentes.

O posto médico, com a restruturação dos serviços regionais de saúde acabaram por encerrar e o respetivo edifício passou a ficar disponível para uso pela coletividade, sendo que para o efeito foram efetuadas obras de restauro e manutenção, dado que o mesmo estava algo degradado quando nos foi devolvido.

Ao longo dos anos e já com a C.P.A. a funcionar no local onde se encontra, outros cidadãos lideraram o rumo da instituição, em períodos mais ou menos conturbados, com mais ou menos dificuldades.

Para que o objetivo inicial fosse alcançado, assim como a continuidade da instituição, e com a saída da Tutela do Estado das Casas do Povo para o que hoje são e representam como coletividade de Cultura, Recreio e Desporto, devemos agradecer aos fundadores, aos beneméritos e aos que deram e continuam a dar a continuidade à C.P.A.


Os presidentes que lideraram as sucessivas Direções e respetivos Órgãos Sociais, foram:

  • Ernesto José Rodrigues Morgado,
  • Manuel Rascão Andrade,
  • Jesus Santos Farinha,
  • José das Neves,
  • António Silva Cunha,
  • José Silva,
  • Rosa Maria Rola da Silva,
  • José Manuel Curado Lopes,
  • José Henrique Jorge Caeiro,
  • Manuel Carvalho Simão,
  • Vítor Caeiro da Silva,
  • Maria Caeiro Simão,
  • Carlos José Duarte Ribeiro.
    Aos beneméritos:
  • Albino Pereira dos Santos, que ofereceu os terrenos onde hoje existem as instalações;
  • Aos executivos e presidentes de junta da época que coordenaram e lideraram todo o processo da aceitação da doação do Sr. Albino, desde a escritura, divisão dos terrenos e início das construções, entre outras;
  • Aos executivos e presidente da Câmara Municipal na época das construções da C.P.A.;
  • Ao Manuel de Jesus Alberto, que foi feito sócio benemérito da C.P.A. pelo facto de ter apoiado e muito na construção do edifício Principal;
  • Às duas netas do Sr. Albino Pereira dos Santos, Sra. Anabela Pereira dos Santos e Sra. Paula Margarida Pereira dos Santos, que foram feitas sócias beneméritas da C.P.A., por serem na data as representantes vivas do seu avô, no momento da sessão solene aquando da inauguração da praça Albino Pereira dos Santos e colocação do seu busto, que perpetua a pessoa e o seu ato benemérito para com a coletividade e para com a freguesia.
    A CPA tinha em funcionamento até ao surgimento da pandemia (Março de 2020) as seguintes secções e atividades:
  • Grupo Style Dance, com cerca de 30 jovens e crianças divididos em 3 grupos etários;
  • Ginástica e Zumba com cerca de 20 praticantes;
  • Programa Sénior Qualidade de Vida em parceria com a Câmara Municipal da Figueira da Foz, que se traduz na prática de ginástica sénior com cerca de 20 participantes;
  • Equipa de futebol de salão a disputar o campeonato da INATEL, modalidade que surgiu em substituição do futebol de 11, cuja equipa da C.P.A. disputou também durante muitos anos na INATEL.
  • Bar da coletividade, a funcionar com contabilidade organizada, que tem sido praticamente a fonte de receitas para o funcionamento da coletividade. Garantimos um posto de trabalho remunerado e um serviço à população local, dado ser atualmente o único estabelecimento do género a funcionar em pleno na localidade.
    Outras secções e atividades que terminaram ou ficaram sem continuidade nos anos anteriores:
  • Grupo de teatro;
  • Secção de Karaté-Kenpo;
  • Secção de BTT em parceria com a equipa Trepa Trilhos Team.
    Este ano e face às condicionantes da pandemia temos as secções praticamente inativas ou suspensas.

Artigo elaborado por Carlos Ribeiro, com a colaboração de Carina Garcia (secretaria da Direcção) e Filipa Simão (vice-presidente da Direcção)
Casa do Povo de Alqueidão, 14 de Novembro de 2020

Documento original para entidades - historia-cpa-nov-2020-para-entidades-signed.pdf

Última atualização: 06-12-2023

Informações


Morada: Praça Albino Pereira dos Santos

Código Postal: 3090 - 431

Localidade: Alqueidão - Figueira da Foz

Telefone: +351 233 940 355

Telemóvel: Sem informação

Fax: Sem informação

Outro contacto: Sem informação

Email: cpa.direccao@gmail.com

Localização (Latitude, Longitude): Sem informação